sábado, 24 de agosto de 2013
A MINHA GRANDE AMIGA
Vou falar com uma amiga, de seu nome Joaninha. Eu quero que ela me diga porque
hoje está tristinha. Diz-me amiga, o que se passa contigo? Eu posso ajudar? Ou não queres nada comigo?!
Sabes tenho dias muito tristes, mas não quero ser assim! Eu tenho filhos e netos que tanto gostam de mim, mas confesso... não sei o que dizer! Num momento estou bem e logo a seguir estou a sofrer!! Mas ninguém nada pode fazer... porque isto são recordações de muito ver sofrer, e quando na minha mente aparecem, não é fácil, não as consigo esquecer.
Pois é Joaninha, eu quero muito ajudar-te, eu sei que a tua cabeça não pára. Pensas em tudo no que passaste, no que trazes dentro de ti e que não desabafaste.
E como devo fazer?
Mas eu quero ajudar-te!
Vais ajudando amiga, sempre que de mim te lembrares!
Já é bom, já é uma ajuda, mas Joaninha diz-me uma coisa porque não telefonas às amigas? Porque não falas e desabafas? Ia fazer-te bem, bebias um cafézinho e saías também.
Nem penses, não gosto de saídas e quando saio é com meus filhos e netos! E se não saio mais é porque na presença deles eu penso ainda mais nos que partiram porque tudo é saudade... as nossas conversas, os gestos, as simples palavras que por vezes eles dizem que para mim são recordações mas que não se apercebem. Mas tenho dos filhos e netos os maiores afectos e as melhores lições. Amo muito a minha família e a família constituída, mas não consigo soltar esta dor que no meu coração continua a magoar e me deixou uma grande ferida.
Joaninha... eu sei minha querida que da vida estás sofrida, mas quero dar-te um conselho: pensa na tua família, no que ela representa para ti. Deixa cicatrizar essa ferida, já que tens uma família tão querida lembra-te que a vida é uma passagem, e um dia fazemos uma viagem, e nos vamos encontrar todos e nos vamos abraçar com os anjos a brilhar.
Pensa no que te disse! Beijinhos da tua amiga...
JOANA RODRIGUES 24/08/2013
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